sábado, 27 de dezembro de 2008

POETA

O poeta tem seu mundo
Vive na clausura do seu egoísmo
Alimentando-se de fantasia
Que nunca se torna realidade
Nem mesmo com passe de magia
No amor busca a perfeição
Sua vida é uma ficção
Via ja com a imaginação
Busca em tudo o lirismo
Como se vivesse numa canção
Idolátra quem se foi
Critica quem ficou
De repente percebe
Que seu castelo de areia
O vento levou
Quando tem repentes de realidade
Entra em depressão profunda
Encolhe-se para dentro do seu casco
Numa tristeza. . . que a todos inunda.

escrito em 1995

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