domingo, 21 de dezembro de 2008

RIO dos SINOS

Rio,
Que tanto pesquei
Quantas saudades das vezes
Que no teu leito
Brinquei . . .
Aos domingos,
Em tuas margens,
O "pique-nique" se formava,
Um casal de barco
No teu seio passeava.
Minha infância
Nas tuas águas
Foi banhada . . .
Sobre tua correnteza
Muitas estórias foi contada.
Vítima do progresso,
Teu ambiente,
Não foi respeitado,
Hoje sofremos conseqüência
De um capitalismo desenfreado
Essa fonte de lazer
Agora se esgotou,
Nossas crianças não tem mais
Aquele que nos alegrou
Vozes se levantam
Para tua ressurreição
Espero que em breve
Chegue a salvação.
escrito em 1996.

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